PF encontra material pornográfico infantil em computadores de dois advogados

11 de abril de 2017 11:33

A Polícia Federal encontrou material pornográfico infantil armazenado nos computadores de dois advogados que foram alvo de uma operação realizada nesta terça-feira no Recife. Eles foram levados para a sede da PF para serem autuados em flagrante. O crime é afiançável e a polícia não vai divulgar as identidades dos suspeitos.

A Operação Curumim foi executada nesta terça-feira pelo Grupo de Repressão a Crimes Cibernéticos, que investiga crimes de armazenamento, compartilhamento e divulgação de imagens e vídeos de pornografia infantil na internet.

A ação foi acompanhada por representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), uma vez que os endereços vistoriados, nos bairros de Encruzilhada e Ponto de Parada, seriam as residências de dois advogados. Nos locais foram realizados dois mandados de busca e apreensão.

Participaram da operação 10 policiais federais distribuídos em duas equipes. As investigações que começaram em março de 2016 foram baseadas em suspeitas de que usuários de programas de compartilhamento de arquivos pela internet estavam disponibilizando diversos arquivos de imagens e vídeos contendo cenas de sexo explícito ou pornográficas envolvendo crianças e adolescentes. Há suspeitas de que os usuários podem ter compartilhando os conteúdos ilícitos. 

A detecção de material pornográfico infantil nos computadores foi feita por equipamentos eletrônicos. Peritos Criminais Federais, utilizando de tecnologia, sistemas e equipamentos avançados conseguem encontrar imagens ou vídeos de arquivos que contenham textura da cor pele. Diante disso, os suspeitos podemo ser presos e autuadas em flagrante pelo crime previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente, por possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente. A pena prevista é de um a quatro anos de reclusão. Caso seja comprovado que tais imagens e vídeos foram compartilhados, a pena passa a ser de três a seis anos de reclusão. 

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