Estudante brasileira é morta em Londres
outubro 17, 2007 10:01 amEla foi achada no apartamento onde morava, que não tinha sinal de arrombamento; jovem ia voltar ao Brasil
Ela foi achada no apartamento onde morava, que não tinha sinal de arrombamento; jovem ia voltar ao Brasil
Por unanimidade, o Conselho de Ética arquivou ontem representação em que o PSOL acusava o deputado Paulo Magalhães (DEM-BA) de ter atuado em favor da empreiteira Gautama. O relator, deputado Moreira Mendes (PPS-RO), considerou a suspeita leviana por falta de provas. A Gautama foi acusada pela Polícia Federal de fraudar licitações.
São três as principais fraudes investigadas pelo Ministério Público Federal e pela Polícia Federal envolvendo a Cisco Systems. Duas envolvem sonegação de impostos federais e uma tem como alvo a lei de incentivo à instalação de empresas de informática na Bahia. Os investigadores do caso comparam esse esquema aos que foram descobertos em 2005 envolvendo a loja Daslu, em São Paulo, e em 2002 o fabricante de eletroeletrônicos CCE, em Manaus.
Operação com Receita e Ministério Público desarticula esquema com mais de 30 empresas e prende 40 pessoas
Centenas de e-mails trocados por diretores da Mude Comércio e Serviços Ltda. foram interceptados pela Polícia Federal, além de conversas telefônicas dos suspeitos de participar do esquema milionário de fraudes e sonegação de impostos que seria mantido pela Cisco Systems. Em uma delas, um dos suspeitos sugere um meio primário de disfarçar a origem do equipamento, trocando o nome dos Estados Unidos pelo Brasil: "Vamos pintar as caixas".
As investigações que levaram à descoberta do esquema de fraudes começaram há dois anos e partiram de uma denúncia de um ex-funcionário da Cisco. Paralelamente, a inteligência da Receita já estava investigando fraudes nas empresas instaladas no Pólo de Informática de Ilhéus, na Bahia, onde o esquema se beneficiava irregularmente de incentivos fiscais concedidos pelo governo baiano. No Estado, foram presas duas pessoas.
Os equipamentos vendidos pela Cisco Systems no País não passavam pela sua subsidiária brasileira. Oficialmente, a operação local cuidava da rede de distribuição, do suporte técnico e da promoção de vendas. Os equipamentos eram vendidos, segundo a empresa informava antes da operação policial, da matriz americana para distribuidores brasileiros.
O esquema ilegal de importação de equipamentos para a área de tecnologia da informação descoberto pela Operação Persona da Polícia Federal, que resultou em 44 mandados de prisão, foi investigado durante dois anos por auditores fiscais e por policiais federais.
Operação prende 40 acusados de importação ilegal, entre eles o presidente da Cisco no país
Segundo a investigação, a empresa de informática, uma das maiores do mundo, foi beneficiada por esquema de sonegação de impostos
Operação Persona, sobre fraudes em importações, foi o primeiro grande caso sob a direção do delegado Luiz Fernando Corrêa
Em sua posse, novo diretor afirmou que, ao cumprir mandados de prisão, a PF buscaria proteger imagem das pessoas envolvidas
Procurada pela Folha, a Cisco informa, por meio de sua assessoria de imprensa, que "busca saber exatamente o que aconteceu [ontem] e que está cooperando com as investigações".
A Cisco do Brasil está no centro das investigações sobre o esquema de importações ilegais desbaratado pela Operação Persona, mas não é a única grande empresa em apuros por fraudes fiscais. A Receita Federal está investigando o envolvimento de mais 13 grandes empresas que também teriam recorrido a fraudes para importar mercadorias a preços mais baixos e derrubar os concorrentes internos. As investigações tiveram início há um ano, a partir da Operação Dilúvio, outra ação conjunta da Polícia Federal (PF) e do Fisco.